Ingressei no Colégio Positivo – Ângelo Sampaio no dia 15 de outubro de 1996, Dia do Professor. Sou analista de Sistemas por formação inicial, e o desafio que me foi proposto foi apoiar a introdução de novas tecnologias em sala de aula, ministrar aulas de programação e, em uma época em que a internet ainda engatinhava no Brasil, ensinar professores e estudantes a utilizar computadores de forma eficaz.

Nos meus primeiros anos, o que mais me encantou foi a parceria e a troca de boas práticas entre professores, além do desejo genuíno da equipe por aprender. Muitos professores me procuravam para aprimorar suas aulas e algo era comum a todos: a certeza de que faziam parte do melhor time de educadores de Curitiba. Já naquela época, o propósito atual do grupo permeava o Colégio Positivo, inspirando estudantes e colaboradores a sonhar grande e a ter uma vida mais positiva. Para me preparar para esse novo desafio profissional, concluí minha primeira Pós-Graduação, em Educação.

Em 1999, inauguramos o Colégio Positivo – Jardim Ambiental, cujos primeiros dez anos de funcionamento foram marcados por muita inovação. Assumi a coordenação de Tecnologia da unidade, equipe com a qual lancei projetos incríveis, como o de Robótica, que ajudava professores a montar aulas incríveis e se estendia a diversas disciplinas. Juntos, eu e mais um grupo de professores que tinham sede de conhecimento reformulamos a feira científica, que nos levou a conquistar importantes prêmios nacionais e internacionais, como os da Febrace, a maior feira científica de Educação Básica do Brasil, e da I-Sweep, feira internacional de ciências voltada para a sustentabilidade. Apostando no avanço que a tecnologia poderia proporcionar no campo da Educação, não deixei de olhar para a minha contínua evolução e curiosidade sobre o tema. E foi durante esse mesmo período que finalizei meu Mestrado em Inteligência Artificial, uma tecnologia que, na época, dava seus primeiros passos significativos.

Em 2013, assumi a Direção-geral das escolas, e procurei fortalecer o projeto de ensino bilíngue, implantando-o nas unidades Jardim Ambiental e Júnior, o que favoreceu o crescimento contínuo e consistente das nossas escolas, tanto em número de alunos quanto em resultado operacional, até o período da pandemia de Covid-19. Nesse período, implantamos itens importantes com foco nos clientes, como o projeto Posicobra, voltando a premiar os alunos com os melhores resultados escolares, e a enquete de professores para o Ensino Fundamental, dando ouvido às percepções dos nossos estudantes.

Em 2016, o Grupo Positivo iniciou um movimento estratégico de expansão com aquisições de novas unidades para a Educação Básica, começando com Joinville. Rapidamente, outras unidades foram incorporadas, e passamos a atuar de forma intensa no interior do Paraná. O crescimento em unidades e alunos nos exigiu a criação do nosso centro pedagógico, para apoiar estruturalmente e operacionalmente nossas escolas. E, em um piscar de olhos, começamos a vivenciar histórias marcantes, como o crescimento da nossa unidade em Londrina, que triplicou de tamanho em singelos cinco anos.

Chegamos a Florianópolis em meio à pandemia, uma crise nacional de saúde nunca enfrentada antes. Naquele mesmo momento nos redescobrimos inovadores, criando oportunidades de adaptar o ensino a outros formatos, preservando a qualidade de sempre. A tecnologia, que já fazia parte do meu cotidiano, tornou-se indispensável para conectar alunos e professores. E o compasso da estratégia permanecia, seguindo em frente, aproveitando o fôlego da inovação para desbravar territórios desconhecidos.

Foi em 2021, então, que assumi a Direção-executiva do grupo de unidades de colégios, que se tornou a Rede de Colégios. A pandemia variava sua rigorosidade ao longo dos meses e, neste período, ajustamos o nosso atendimento e formulamos um plano emergencial para garantir o ensino presencial à maioria dos nossos alunos. Adotamos a gestão de unidades diferenciadas, desde então, com a entrada do St. James’ International School, escola internacional de referência em Londrina; do Colégio Santo Ivo, com sua ousada pedagogia em espiral; e do Jardim das Nações, com seu projeto de origem montessoriana. Essas últimas trouxeram muito aprendizado, pois entendemos que a força de suas características únicas nos permite abrir o horizonte, principalmente do ponto de vista de quem está constantemente buscando a evolução – como é o caso do Grupo Positivo e o meu também.