Guilherme Augusto Reschke
Aprende Brasil Educação
Recentemente, passei por uma grande transformação profissional. Depois de mais de 14 anos na Posigraf, aceitei o desafio de ingressar na Aprende Brasil Educação. Foi uma mudança que trouxe aprendizado, novas perspectivas e aquele frio na barriga que toda transição provoca.
Ao fazer essa mudança para a Aprende Brasil Educação, precisei me adaptar rapidamente a um novo ambiente, com novas demandas e realidades diferentes. No começo, tudo parecia novo, mas logo percebi que minha experiência na Posigraf continuava sendo valiosa. As habilidades que desenvolvi ao longo dos anos me ajudaram a encontrar soluções e a contribuir de maneira significativa desde o início.
Mudar não é simples, mas é essencial. Nos faz crescer, aprender e enxergar novas possibilidades. Encantamento, pra mim, é isso: confiar no que já sabemos, estar aberto ao novo e transformar obstáculos em oportunidades.
Luciana Capano
Colégio Positivo – Água Verde
Hoje sou regente de uma turma do 3º ano no Colégio Positivo – Água Verde, mas minha caminhada no grupo começou há três anos, quando entrei como estagiária auxiliar em uma turma do Infantil 4.
Em sala, sempre reforçávamos a importância da gentileza e do uso das “palavras mágicas” da educação. Em uma certa tarde, a caminho da quadra de Educação Física, o Fernando (de 4 anos) me pediu para encher sua garrafinha. Perguntei: “como a gente fala quando quer pedir algo, Fer?” Ele repetiu o pedido sem dizer “por favor”. Insisti: “Fer, quais são as palavras mágicas que devemos usar?”
Ele fez uma carinha confusa, estendeu novamente a garrafa e disse:
“Pirimlim pim pim, enche a garrafa pra mim?”
Fui pega tão de surpresa que não consegui conter as gargalhadas.
Percebi que ele estava falando sério — e não entendeu por que eu estava rindo. Achava mesmo que estava usando ‘as’ palavras mágicas.
No fim das contas, acabei enchendo a garrafinha dele. Afinal, errado ele não estava: ele usou palavras mágicas!
Depois que me recuperei da risada, expliquei que as palavras mágicas que a gente costuma usar são “por favor”. Mas nunca esqueci esse momento. Foi uma daquelas vivências que nos ensinam o quanto uma criança é capaz de enxergar o mundo com outros olhos.
Essas são crônicas escritas por nossos colaboradores. Suas histórias são algumas entre as incontáveis que fazem parte de nossa trajetória de mais de 50 anos. Ao longo desse tempo, cruzamos e fomos impactados por muitas vidas, que guardam a memória de causos que aconteceram em nossas unidades, nossos corredores, salas de aula, pátios de impressão, salas de reunião…
Neste novo quadro, queremos mostrar a sua crônica também. Entre em contato pelo e-mail comunicacaocorporativa@positivo.com.br e conte sua história para nós. Ela poderá aparecer na próxima edição da Revista Positivo!
