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Ponto de Vista traz “Liderar é inovar”, por Maria Fernanda Suss

Na coluna Ponto de Vista desta edição, conheça a trajetória profissional de Maria Fernanda Suss, construída com coragem e propósito

Fui líder antes mesmo de saber o que isso significava. Muito jovem, com o incentivo do meu pai e a parceria da minha irmã, realizei o sonho inicial da minha carreira: ter uma escola de Educação Infantil.

Assumi a direção pedagógica, e a responsabilidade que me foi confiada desafiou-me a tomar decisões, escutar com atenção e construir caminhos junto aos outros. Foram muitos os desafios que me impulsionaram a provocar, transformar e sair do óbvio, exercendo a liderança de forma natural e, aos poucos, descobrindo-me nessa missão. Aprendi com meu pai, um líder nato, que todas as pessoas têm muito mais qualidades do que defeitos, e que um bom líder é aquele que potencializa virtudes a ponto de as fraquezas, que também nos compõem, não comprometerem a nossa ação profissional.

Foi assim que descobri que liderar exige, acima de tudo, inovar. E inovar, ao contrário do que sugere o senso comum, não é sobre tecnologia:

é sobre visão, coragem e compromisso com o novo.

Depois de cinco anos nesse universo da Educação Infantil, tive a oportunidade de coordenar o Ensino Fundamental de uma rede de escolas em Curitiba e, paralelamente, atuei no mercado editorial, ainda com foco na Educação Infantil. E lá se foram mais onze anos de muito aprendizado em gestão de processos e de pessoas, o que me permitiu ampliar significativamente meu repertório criativo e de liderança, conduzindo projetos pedagógicos inovadores e de grande impacto social. Descobri o quanto a gestão de pessoas é transformadora e poderosa. A verdadeira inovação se dá pelas pessoas, por meio de um ambiente pautado pela confiança e pelo protagonismo, onde cada um pode dar o melhor de si.

Maria Fernanda quando assumiu a coordenação dos Anos Finais, no Colégio Positivo.

Minha trajetória no Positivo, que se iniciou há 16 anos, é marcada pela minha paixão pela liderança servidora e por essa inquietação que vê, nos olhos do outro, o potencial para transformação e melhoria contínua por uma entrega de excelência. Ao longo dos anos, ocupei aqui diferentes posições e, em todas elas, precisei encarar desafios que me tiraram da zona de conforto. Um deles foi quando assumi a coordenação dos Anos Finais, visto que minha trajetória, até então, era muito focada na Educação Infantil e nos Anos Iniciais. Cheguei com uma visão estruturada, pronta para aplicar o que já conhecia. Mas logo percebi que o desafio era outro: não se tratava de replicar um modelo, mas de construir uma nova história com professores e assessores de vivências riquíssimas e formações diversas, em um contexto completamente diferente daquele com o qual eu estava habituada. Tendo a escuta ativa como premissa e buscando diariamente conhecer o meu time, foi naquele momento que entendi que inovar, de verdade, é pensar de ponta-cabeça. É começar pela necessidade real – e não pela resposta pronta. É estar disposto a colaborar e pensar coletivamente em prol do bem comum.

Essa experiência me preparou para um dos projetos mais desafiadores e significativos da minha carreira, que bateu à minha porta em 2018: a criação do Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento dos colégios do Grupo Positivo – o CIPP. Fui convidada a liderar esse processo desde o início. Mais do que uma nova área, o CIPP nasceu como um espaço de construção coletiva, uma aposta institucional na potência da pedagogia e do trabalho em rede. Ao lado de pessoas brilhantes, inspiradoras e sonhadoras, ajudei a estruturar um centro voltado à formação, à pesquisa e ao acompanhamento das práticas pedagógicas, com um olhar atento à realidade das nossas escolas e sempre em busca de novas metodologias para potencializar a aprendizagem dos estudantes. Um espaço para pensar o novo sem perder de vista o que nos sustenta: a aprendizagem como processo humano, integral e transformador.

Ao olhar para trás, percebo como cada passo me trouxe até aqui. O Positivo foi o lugar onde minha capacidade de liderança encontrou espaço para florescer e se renovar. Lugar em que líderes confiaram em meu potencial e me deram voz para que eu pudesse contribuir para a instituição com a mente e com o coração. Onde pude construir não apenas estratégias, mas também relações, ideias e futuros possíveis. A cultura da inovação que respiramos todos os dias – no CIPP, em nossas escolas e no grupo, como um todo – não se faz sozinha: ela é construída por pessoas potentes que acreditam que sempre dá para fazer melhor. E isso me move, e sei que move o meu time também!

Alguns registros durante a carreira

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Liderar, para mim, é estar a serviço da transformação.

É escutar com generosidade, provocar com respeito e construir com propósito. Inovar é o gesto diário de repensar o caminho, mesmo quando ele já parece definido. E, acima de tudo, é confiar no processo, por mais incerto que ele pareça.

E agora? Aonde vamos? A inovação não é um destino, é um modo de estar no mundo. Ela se expressa nos detalhes da rotina, nas conversas de corredor, nas decisões silenciosas e nas apostas corajosas, pois é preciso ter coragem para transformar. Ela está na sala de aula, em nossas reuniões, no projeto que ainda nem saiu do papel. O importante é não nos deixarmos limitar, nem pelo que já sabemos, nem pelo que já fizemos. Porque o futuro, assim como a educação, se constrói todo dia. E o meu desejo é seguir fazendo parte dessa construção, com a mesma coragem e entrega que me trouxeram até aqui.

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